Por várias razões,
foi muito difícil começar a escrever neste blog. Uma delas tem haver com a
insegurança do inicio propriamente dito. Assim como o inicio de todas as coisas
na vida...o inicio de uma amizade, o inicio de um novo negocio, de uma nova
vida e assim por diante! Todo inicio se
torna meio complicado, mas como começar a caminhar sem dar o primeiro passo?
Impossível!
Então, me desculpem
se este primeiro passo parecer um tanto quanto desajeitado...talvez o tempo se
encarregue de aperfeiçoá-lo ou ate, de me mostrar um novo caminho.
O motivo principal de eu estar aqui
e o desejo de compartilhar minha experiência pessoal ao longo dos anos em que
tenho trabalhado na assistência a saúde das pessoas.
Minha opção pela área de saúde foi
uma tendência natural daqueles que se sentem cuidadores. Nasci pelas mãos de
uma velha índia que me banhou com água de alecrim numa bacia de madeira de
cedro, com a benevolência que um cuidador deve dispensar ao seu paciente.
Talvez, eu mesma tenha optado em iniciar minha jornada, nessa existência, dessa
forma. Como uma Filha da Terra. Aprendi a escutar os sons da natureza e a
respeitar os seus ciclos. Compreendo que eu e você somos parte desses ciclos.
Me formei em Farmácia e Bioquímica
e, como um rio que segue seu curso, vieram as muitas experiências com a
Etno-Farmácia; ou seja, estudei as propriedades e uso das plantas e ervas
medicinais dentro de variadas culturas por diferentes povos. Convivi
diretamente com curandeiros e pajés, parteiras e benzedeiras. Aprendi a
reverenciar a Farmácia da Terra aplicando o conhecimento que a universidade me
proporcionou.
Assim continuei minha jornada na
busca do equilíbrio, pois tal qual a natureza, o ser humano passa por ciclos de
aparente desequilíbrio na manutenção da sua saúde. Essa compreensão me levou a
estudar Acupuntura Bioenergética, que me trouxe uma visão muito apurada do
ambiente energético em que vivemos; e de onde captamos e transformamos toda a
energia de que precisamos para manutenção da própria vida.
A partir deste conhecimento, comecei
a dar mais atenção não só aos chás que aconselho aos meus pacientes,mas também
aos alimentos que passam pela suas mesas.
A maioria das pessoas não aceita a
ideia de ter que mudar hábitos, que poderiam ser chamados de vícios
alimentares, contudo se surpreendem com os resultados obtidos após alguns dias
da nova dieta e percebem que não foi necessário um grande sacrifício. Passam a
comer melhor, com mais variedade e principalmente com mais prazer. Sim, esta é a ideia! Sentir os sabores, os aromas da comida, comendo com muito prazer! Ir
ao supermercado e escolher pessoalmente os alimentos que vai colocar na mesa
também se tornara um prazer, e assim por diante!
Agora que a gente se conhece um
pouco, continuaremos nossa conversa sobre chás, comidas e acupuntura; e quando
for necessário poderemos conversar sobre medicamentos alopáticos; pois, eles
podem fazer parte de nosso cotidiano; e seu uso disciplinado tem uma relação
direta com nosso bem estar.
Até a próxima!